Rowling tem recebido nos últimos anos acusações de transfobia por enfatizar o sexo biológico em vez da identidade de gênero em comentários sobre mulheres trans. Ela nega.
Segundo a Warner Bros. Discovery, a série será "uma adaptação fiel" dos livros de enorme sucesso de Rowling sobre o jovem bruxo e será transmitida no serviço de streaming da empresa, Max - plataforma que combina a HBO Max e o Discovery Plus e será lançada nos EUA em 23 de maio.
O anúncio confirma especulações recentes de que a produção de uma série no mundo mágico de Hogwarts estava em andamento.
"O compromisso da Max em preservar a integridade dos meus livros é importante para mim, e estou ansiosa para fazer parte dessa nova adaptação, que permitirá um grau de profundidade e detalhe que só pode ser proporcionado por uma série de televisão de longa duração", afirmou Rowling em comunicado.
A Warner Bros. Discovery disse que as histórias dos sete livros se tornarão "uma série de uma década" com um novo elenco. Ainda não foi divulgado um cronograma para as filmagens.
Durante uma coletiva de imprensa, o chefe de conteúdo da Max, Casey Bloys, se recusou a comentar quando perguntado se os comentários de Rowling sobre pessoas trans tornariam mais difícil encontrar atores para a série.
A escritora escocesa tem sido alvo de ameaças e controvérsias desde que discordou publicamente, em 2020, com o uso do termo inclusivo "pessoas que menstruam" em vez de "mulheres".
"Obviamente, a história de 'Harry Potter' é incrivelmente afirmativa e positiva e fala sobre amor e autoaceitação. Essa é nossa prioridade - o que está na tela", disse Bloys, de acordo com a Variety.
"Ela é produtora executiva da série. Seus insights serão úteis com isso", acrescentou.
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