"A Rede Beneficente Rebagliati, com muito pesar, comunica o sensível falecimento de nossa trabalhadora, vítima de agressão sexual e violência física", informou a Segurança Social, órgão sanitário do governo para o qual ela trabalhava, em comunicado divulgado em sua conta no Twitter.
A enfermeira de 32 anos e mãe de três filhos foi levada de Puno (sudeste) às pressas para um hospital de Lima devido à gravidade de seu estado.
A agressão sexual ocorreu no dia 31 de março na cidade de Ayaviri, na região de Puno, durante uma reunião social na casa da enfermeira com a presença de outros dois profissionais de saúde. Ambos estão detidos pelo suposto crime de estupro e ferimentos graves.
"Exigimos justiça, este crime não pode ficar impune", disse um familiar da vítima à rádio RPP.
O Ministério da Mulher instou o sistema judicial "a punir feminicídios e estupradores sem demora e com todo o peso da lei".
Segundo a polícia, a enfermeira foi cruelmente esfaqueada e espancada para ser estuprada sadicamente. Os ferimentos levaram à amputação de uma perna na tentativa de salvar sua vida.
A morte por feminicídio ocorre no mesmo dia em que o governo peruano anunciou a captura na Colômbia de um venezuelano acusado de queimar viva a ex-companheira, uma jovem de 18 anos, em uma praça central de Lima, há cerca de duas semanas.
O Peru registrou 136 feminicídios em 2022, contra 146 em 2021 e 138 em 2020, segundo dados oficiais.
LIMA