As entrevistas com os ministros das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, e palestino, Riyad Al-Maliki, ocorrem em um momento em que a China faz um avanço diplomático no Oriente Médio, para incômodo dos Estados Unidos.
Qin incentivou seu colega israelense a "superar etapas que facilitem a retomada das negociações", e destacou que a China está "disposta a desempenhar um papel de facilitador", segundo a agência Xinhua.
O chanceler chinês disse ao seu colega palestino que Pequim é favorável à retomada das negociações o mais rapidamente possível, segundo a agência estatal.
O ministro chinês lembrou a seus colegas que a China apoia uma solução baseada no princípio de dois Estados, contra o processo de paz israelense-palestino está paralisado desde 2014.
Embora os Estados Unidos tentem diminuir a importância do avanço diplomático chinês no Oriente Médio, esta iniciativa preocupa o governo americano, pois considera que está cedendo pouco a pouco o papel de ator na região para se concentrar no curto prazo na guerra da Rússia na Ucrânia e, no longo prazo, no tema da China e na região Ásia-Pacífico.
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