Said bin Brahim bin Umran Bakush, de 52 anos, foi transferido para a Argélia, disse o Pentágono em um comunicado, observando que mantê-lo recluso "não é mais necessário" para proteger a segurança nacional dos Estados Unidos.
Bakush foi detido no Paquistão em 2002, quando os Estados Unidos prenderam centenas de supostos membros da Al-Qaeda, após o ataque de 11 de setembro de 2001.
Embora ele fosse considerado apenas um membro de baixo escalão da Al-Qaeda, sem relação direta com 11 de Setembro, foi mantido recluso nos últimos 20 anos na prisão na base americana situada na Baía de Guantánamo, Cuba.
Assim como seus companheiros de prisão, foi considerado um "combatente inimigo", sem recurso ao sistema judicial americano.
Com a libertação de Bakush, 30 detidos permanecem em Guantánamo. Destes, 16 são elegíveis para serem transferidos para outro lugar, e o Pentágono e o Departamento de Estado procuram países que aceitem recebê-los.
Outros três são elegíveis para serem avaliados por uma junta de revisão periódica, enquanto nove enfrentam acusações, segundo comissões militares, e dois foram condenados.
WASHINGTON