Mi decisión %uD83C%uDDE6%uD83C%uDDF7 pic.twitter.com/EEQBJaxDUz
%u2014 Alberto Fernández (@alferdez) April 21, 2023
Sua reeleição era considerada improvável devido à grave crise econômica que o país enfrenta. Ele é desaprovado por 71% dos argentinos, a maior rejeição de um presidente na série histórica de 17 anos da consultora Poliarquía, que divulgou o número nesta quinta (20/4).
A desistência ocorre quase um mês após o ex-presidente Mauricio Macri fazer o mesmo movimento na aliança de oposição Juntos pela Mudança.
Com a decisão, Fernández não participará das primárias em agosto e abre espaço para seus concorrentes dentro da coalizão peronista Frente de Todos. Entre os nomes considerados presidenciáveis está o da atual vice, Cristina Kirchner, com quem ele frequentemente tem desconfortos.
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Cristina tem feito um mistério sobre sua candidatura, usando a narrativa de que estaria inelegível após ter sido condenada por corrupção em dezembro. Isso só ocorrerá, porém, caso a decisão da Justiça argentina em primeira instância seja confirmada pelas instâncias superiores.
A ex-presidente afirma que é vítima de "lawfare", quando o Judiciário persegue um investigado por razões políticas, e sustenta que a condenação estava escrita desde o início do processo.
Outro possível candidato pela aliança é o ministro da Economia, Sergio Massa, porém ambos também estão em queda na aprovação popular.