O alerta foi dado através do Alarm Phone, uma linha telefônica para as pessoas que correm perigo no mar, administrada por uma ONG.
Os imigrantes, "que se encontravam encalhados no mar há cinco dias" iam a bordo de um "barco de fibra de vidro não apto para a navegação", segundo a organização.
A ONG assegurou que "20 horas se passaram entre o primeiro alerta e o momento no qual o 'Ocean Viking' encontrou a embarcação em perigo".
Também acrescentou que "enquanto o 'Ocean Viking' fazia a retirada dos náufragos, um helicóptero maltês dava voltas sobre a embarcação e um patrulheiro italiano estava presente no local", mas "ninguém ajudou as equipes da SOS Méditerranée na busca e nem apoiou a coordenação".
A ONG informou que as autoridades italianas permitiram o desembarque dos resgatistas no porto de Bari (sul), a dois dias de navegação.
O Mediterrâneo central é a via migratória mais perigosa do mundo, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
A agência da ONU considera que em 2022, 1.417 imigrantes desapareceram na região.
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