"A crise climática representa uma profunda ameaça, como todos sabemos, para nossa nação e para o mundo", declarou Harris na véspera do Dia da Terra.
A vice-presidente se mostrou preocupada com as consequências do aquecimento global para os EUA - destacando a presença de furacões e tempestades mais fortes, assim como maiores secas e incêndios -, e apontou os litorais como zonas especialmente frágeis.
"Viver em uma comunidade costeira significa estar na primeira linha da crise climática", disse para destacar a importância do novo plano de investimentos.
O dinheiro se dedicará em parte a "infraestruturas naturais" como a restauração dos manguezais e corais para reduzir o impacto das tempestades tropicais e filtrar a contaminação nos oceanos.
Harris também deu ênfase nos benefícios econômicos desse tipo de investimento.
"Aqui na Flórida, nosso trabalho criará empregos para trabalhadores da construção, engenheiros ambientais e arquitetos paisagistas", indicou.
"As empresas locais economizarão milhões de dólares em danos causados por inundações, furacões e erosão", acrescentou.
A Flórida, no sudeste dos EUA, é um dos lugares do país mais expostos ao aumento do nível do mar, devido à sua baixa altitude e seus mais de 1.300 km de costa.
A região também é muito vulnerável a tempestades tropicais e furacões como Ian, que, em setembro, deixou aproximadamente 150 mortos e arrasou cidades como Fort Myers Beach, na costa do golfo do México.
MIAMI