A redução das folgas foi proposta pelo governo como parte de uma operação especial contra o crime organizado que busca responder ao aumento da violência no país centro-americano.
O plano prevê a incorporação de 700 novos agentes à força policial e a alteração dos horários dos atuais polícias fardados, que gozavam de 6 dias de folga para 6 dias de trabalho e passariam a ter a possibilidade de trabalhar 6 e descansar 4.
No entanto, após os protestos de agentes que bloquearam percursos e acessos a instalações, e após conversa com agentes numa delegacia na sexta-feira, o presidente Chaves garantiu que a redução dos dias de descanso "está no congelador".
"Por agora, calma pessoal, isto não vai entrar em funcionamento (...) não vamos obrigá-los", disse o presidente rodeado de dezenas de polícias que explicaram o seu desconforto com a mudança.