"Hoje saímos denunciando simbolicamente um crime de Estado. Faltam 40 migrantes mortos que nada fizeram", disse o ativista Irineo Mújica, que liderou a caravana que partiu de um parque na cidade de Tapachula, em Chiapas.
O grupo é formado principalmente por migrantes da América Central, Venezuela, Colômbia e Haiti.
Segundo as autoridades mexicanas, o incêndio teve origem quando um migrante ateou fogo a um colchão da cela onde estava alojado com outros 67 homens, em meio a um protesto contra uma possível deportação.
Imagens de uma câmera de segurança mostraram que, uma vez que o incêndio começou, a imigração e o pessoal de segurança não fizeram nada para retirar os migrantes. Trinta e nove migrantes morreram no local, a maioria por asfixia, e mais um em um hospital.
No sábado, as autoridades concederam vistos humanitários a migrantes haitianos e africanos, permitindo que transitassem com segurança pelo país.