A mensagem se referia a uma teoria da conspiração da extrema direita, segundo a qual a jovem vítima do Holocausto não era a autora de seu famoso diário.
As forças de segurança abriram uma investigação após o ato, descrito como "antissemita" tanto pelas autoridades quanto pelo museu que administra a casa.
O suspeito de 41 anos foi rapidamente identificado, disse a polícia em um comunicado. "Depois soubemos que (...) ele foi para a Polônia imediatamente após a projeção", especificaram.
"Presumimos que ele morava na Polônia", disse à AFP um porta-voz da polícia de Amsterdã, sem fornecer mais detalhes.
Um grupo de detetives holandeses viajou para a Polônia na segunda-feira e testemunhou a prisão do suspeito em sua casa.
"O promotor de Amsterdã solicitou a extradição do homem para a Holanda", acrescentou a polícia.
A projeção, realizada em 6 de fevereiro, gerou comoção em um país onde o envolvimento das autoridades na deportação de dezenas de milhares de judeus para campos de extermínio nazistas ainda é uma questão delicada.
A casa de Anne Frank, que administra o local onde a jovem costumava se esconder, apresentou uma denúncia após o ato. O museu é visitado por cerca de um milhão de pessoas por ano.
HAIA