"Digo aos demônios: não intimidarão ninguém. Deus existe. Venceremos", declarou o escritor, 47, em sua primeira mensagem desde o incidente.
A Rússia atribuiu à Ucrânia e aos Estados Unidos a explosão que feriu e matou o seu acompanhante na região de Nizhny Nóvgorod (centro-oeste), a aproximadamente 400 km de Moscou.
Prilepin é um defensor fervoroso da invasão russa à Ucrânia, iniciada em fevereiro do ano passado. "Obrigado a todos que rezaram, porque teria sido impossível sobreviver a uma explosão assim", disse o escritor, que teve as duas pernas feridas.
Prilepin disse que havia dois artefatos explosivos, e que apenas um foi detonado. Em um primeiro momento, autoridades informaram que o motorista do carro havia morrido na explosão, mas Prilepin contou que estava na direção. "Meu querido amigo, que foi meu anjo da guarda por oito anos, morreu."
O escritor descreveu que, após a explosão, perdeu a consciência por três minutos, antes de se arrastar para pedir ajuda. Ele agradeu ao governador regional, Gleb Nikitin, por ter enviado um helicóptero para o seu resgate, assim como à sua família e aos funcionários russos que condenaram o ataque.
MOSCOU