Jornal Estado de Minas

NOVA YORK

Goldman Sachs pagará US$ 215 milhões para resolver demanda por discriminação de gênero

O banco americano Goldman Sachs anunciou que pagará 215 milhões de dólares (cerca de 1,07 bilhão de reais na cotação atual) a cerca de 3.000 funcionárias e ex-funcionárias para resolver uma ação coletiva apresentada contra a instituição por discriminação e assédio sexual, informou o grupo.



O acordo beneficiará cerca de 2.800 funcionárias que trabalharam como sócias e vice-presidentes em Nova York desde julho de 2002 até final de março de 2023, e em outros lugares dos Estados Unidos de setembro de 2004 a março de 2023, segundo a nota conjunta emitida pelo Goldman Sachs e os advogados das demandantes.

A ação coletiva, apresentada em 2010, estava programada para começar em 5 de junho em Nova York.

A empresa foi acusada, entre outras coisas, de 75 casos de comportamento inadequado no local de trabalho (manuseios, comentários inapropriados, pedidos de sexo), assim como de discriminação salarial ou negativas de promoções de funcionárias em razão do gênero.

"Meu objetivo neste caso sempre foi apoiar mulheres fortes em Wall Street", reagiu uma das principais demandantes da ação coletiva, Allison Gamba, citada na nota à imprensa.

"Depois de mais de uma década de litígios vigorosos, as duas partes acordaram sobre este assunto. Continuaremos focando em nossas equipes, nossos clientes e nosso negócio", afirma Goldman Sachs.

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