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Estado de Minas PEIXE FORA D'AGUA

Peixes canibais abissais são encontrados mortos em praia americana; veja

As autoridades ainda não sabem qual o motivo das aparições e continuam investigações


09/05/2023 15:26 - atualizado 09/05/2023 17:29

Carcaça do peixe Longnose Lancetfish
Peixes canibais abissais são encontrados em praias e levados para estudos (foto: NOAA/Divulgação)

 

Uma espécie de peixe que come seus pares e que vive em águas profundas deixou biólogos do estado do Oregon, nos Estados Unidos, curiosos após aparecerem mortos nas praias.

 

O Longnose Lancetfish, como é conhecido, vive normalmente entre 200 e 1.000 metros abaixo do nível do mar e é característico por ser comprido e ter um enorme par de presas e olhos esbugalhados. 

 

 

 

Nas últimas semanas, vários deles apareceram nas praias de Nehalem, no norte do Oregon, até Bandon, que fica a cerca de 161 quilômetros da fronteira com a Califórnia, informou o Oregon State Parks Department, no Facebook. A agência pediu aos banhistas que vissem o peixe, tirassem fotos e as postassem online, marcando a agência e a região da National Oceanic and Atmospheric Administration.

 

Ben Frable, um cientista de peixes que administra a coleção de vertebrados marinhos no Scripps Institution of Oceanography da Universidade da Califórnia, em San Diego, disse que não é incomum que essa espécie apareça nas praias, particularmente na Califórnia, no Oregon e em outras partes do norte do Pacífico. Entretanto, ele e o departamento afirmam que as causas para esse evento ainda são desconhecidas e, por isso, as carcaças dos peixes foram levadas para serem estudadas. 

 

Daniel J. Kamikawa, biólogo da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, disse que o peixe pode ter chegado à superfície devido ao efeito de arrasto das recentes tempestades na região. Ele também informou que o fenômeno pode ter sido causado por doenças incapacitantes ou choque temporal, situação em que um peixe é repentinamente exposto à água muito mais fria do que a que estava acostumado.

 

Frable acrescentou que não está claro se esses incidentes estão acontecendo com mais frequência ou apenas são mais notados pelas mídias. 

 

* Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie.  

 

 

 


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