"É necessário que a China use suas relações com a Rússia para fazê-la entender melhor que está em um beco sem saída e pedir que caia em si", disse a chanceler francesa, Catherine Colonna.
Colonna fez essas declarações em uma coletiva de imprensa com sua homóloga alemã, Annalena Baerbock, em Paris.
O presidente francês, Emmanuel Macron, e seu homólogo chinês, Xi Jinping, convocaram no início de abril, em Pequim, negociações de paz o mais rápido possível para encerrar o conflito.
Pequim anunciou na segunda-feira que seu ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, visitaria Alemanha, França e Noruega esta semana.
No mês passado, Xi falou com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, pela primeira vez desde a invasão russa, embora sua tentativa de se apresentar como neutro tenha sido questionada.
"A neutralidade acaba sendo ficar do lado do agressor", lamentou Baerbock na terça-feira, depois de se reunir com Qin em Berlim, embora tenha realçado que Pequim, "se assim o decidir, pode desempenhar um papel importante (...) para acabar com a guerra".