"A integridade e a ética são valores irrenunciáveis ao Club Athletico Paranaense", informou em nota o clube.
O 'Furacão' comunicou que não se pronunciará mais sobre o caso dos dois jogadores, que estavam no elenco vice-campeão da Copa Libertadores de 2022, "por entender que a questão deve ser tratada pelas autoridades competentes".
"Entendemos ser dever de todos, principalmente daqueles que praticam e orbitam o futebol, preservar e proteger este patrimônio, combatendo duramente toda e qualquer conduta que ameace sua dignidade e credibilidade", acrescenta o Athletico na nota.
Pedrinho, de 20 anos, e García, de 22, tinham sido afastados na última quarta-feira, quando seus nomes apareceram em conversas entre apostadores divulgadas pelo Ministério Público de Goiás.
Os jogadores ainda não se manifestaram e até o momento não foram denunciados por sua suposta participação no esquema de manipulação.
Segundo as investigações do MPGO, a "organização criminosa" oferecia valores de R$ 50 mil a R$ 500 mil a jogadores para serem expulsos, forçarem um certo número de escanteios e provocarem pênaltis.
As autoridades suspeitam que os criminosos atuam inclusive fora do Brasil, que nos últimos anos endureceu as penas e aumentou os investimentos para monitorar as apostas.
O MPGO denunciou até agora 16 pessoas no caso, entre jogadores e supostos membros da rede de apostadores, e alega que pelo menos 13 jogos foram manipulados, oito deles do Brasileirão do ano passado.
A justiça de Goiás ordenou a prisão preventiva de três delas: dois supostos membros da organização, incluído o líder, e um suposto financiador.
Os três estão detidos em São Paulo e devem ser levados a um presídio de Goiânia, de acordo com o juiz à frente do caso.
SÃO PAULO