"Esta conquista representa uma etapa importante no fortalecimento das relações econômicas entre Estados Unidos e Taiwan", declarou a representante de Comércio americana (USTR, na sigla em inglês), Katherine Tai, em comunicado.
Tai assinalou que os dois parceiros vão buscar concretizar "um acordo comercial sólido e de alto nível que aborde os desafios econômicos urgentes do século 21".
Os Estados Unidos e Taiwan iniciaram os trâmites bilaterais em junho de 2022, que foram criticados por Pequim.
A China considera a ilha uma província rebelde e rejeita que ela estabeleça relações oficiais com outros países.
Em um comunicado, a presidência de Taiwan celebrou o fim das negociações com os Estados Unidos. O acordo final "também beneficiará e servirá como base de trabalho para acordos com outros países e reforçará nossa integração com a comunidade internacional", afirma o texto.
Ao mesmo tempo, a embaixada da China nos Estados Unidos anunciou na quinta-feira a visita do ministro do Comércio, Wang Wentao, a Washington na próxima semana.
A situação em torno de Taiwan é tensa após manobras militares de Pequim no ano passado e agora em 2023 no entrono da ilha.
O acordo com os Estados Unidos, que deve ser firmado nas próximas semanas, "vai aprofundar a associação comercial e melhorar os fluxos comerciais" entre as partes "para promover a inovação e o crescimento econômico inclusivo para trabalhadores e empresas", acrescentou a USTR.
Taipé se juntou à Organização Mundial do Comércio em 2002.
Os Estados Unidos são o maior parceiro comercial e o principal fornecedor de armas a Taiwan.