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Estado de Minas FRONTEIRA

Criança de 4 anos é solta por coiote na fronteira entre México e EUA

Imagens mostram a criança e três adultos atravessando a fronteira; autoridades investigam o caso e buscam localizar o coiote responsável.


25/05/2023 11:39 - atualizado 25/05/2023 18:12
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Criança de 4 anos solta por coiote na fronteira entre México e EUA
(foto: Reprodução Redes Sociais)
Um coiote abandonou uma criança de 4 anos, deixando-a cair de um muro de 9 metros de altura na fronteira entre México e Estados Unidos. Vídeos divulgados pelo porta-voz do Customs and Border Protection (CBP), órgão americano responsável pela fiscalização das fronteiras, na segunda-feira (22/5), revelam a criança e outros três adultos cruzando a divisa. 'Surpreendentemente, a criança está bem! Não confie em contrabandistas!', alertou Raúl Ortiz, chefe da patrulha de fronteira.

A criança estava acompanhada de dois adultos, que foram detidos pela Patrulha de Fronteira, conforme informado pelo porta-voz da agência, Michael Scappechio, na terça-feira (23/5). Ainda não foi confirmado se os adultos são os pais da criança e a nacionalidade deles não foi revelada. Também não está claro se serão liberados nos EUA para tratar de casos de imigração ou deportados.

As filmagens, captadas por câmeras de segurança em 15 de maio, por volta das 21h05, mostram o grupo sobre o muro, na divisa entre Tijuana, México, e San Diego, Califórnia. Enquanto os agentes socorriam a criança, houve um tiroteio no local. 'Os agentes relataram ter ouvido o impacto e o ricochete de tiros na barreira secundária da fronteira ao norte de sua localização', relatou o CBP em comunicado. Helicópteros foram acionados para responder à troca de tiros.

Investigações foram iniciadas pelas autoridades americanas e mexicanas para localizar o coiote envolvido. Pesquisadores identificaram aumentos expressivos de mortes e ferimentos graves relacionados à tentativa de atravessar o muro de San Diego desde que foi ampliado durante o governo Trump. Um estudo publicado no JAMA Surgery no ano passado apontou 16 mortes entre 2019 e 2021, comparadas a zero entre 2016 e 2018, e 375 lesões graves entre 2019 e 2021, em contraste com 67 entre 2016 e 2018.


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