"O ministro russo das Relações Exteriores reiterou o compromisso de Moscou com uma solução político-diplomática para o conflito, observando os sérios obstáculos criados pela Ucrânia e por seus patrocinadores ocidentais", disse a Chancelaria da Rússia em um comunicado.
Em seu encontro com Li, que foi embaixador em Moscou de 2009 a 2019, o ministro russo elogiou a postura "equilibrada" da China no conflito na Ucrânia.
O governo chinês afirma que mantém uma posição de neutralidade, mas é criticado por potências ocidentais, devido a sua recusa em condenar a ofensiva militar lançada pela Rússia na ex-república soviética em fevereiro de 2022.
Nas conversas entre Lavrov e Li Hui, "ambas as partes expressaram sua disposição de reforçar a cooperação entre Rússia e China em matéria de política externa, permanentemente orientada para a manutenção da paz e da estabilidade na região e no planeta como um todo", conforme o comunicado ministerial russo.
Li Hui foi recebido em Kiev em meados de maio pelo presidente ucraniano Volodimir Zelensky.
No final dessa missão, o enviado chinês declarou que "não há panaceia para resolver a crise" e exortou todas as partes ao "diálogo".
Rússia e China fortaleceram seus laços econômicos e diplomáticos desde o início da intervenção russa na Ucrânia, enquanto as potências ocidentais intensificaram as sanções contra Moscou.
Durante sua visita a Moscou em março, o presidente chinês, Xi Jinping, disse que as relações bilaterais estavam entrando em uma "nova era".