Nesta segunda-feira (29/5), uma adolescente de 15 anos foi indiciada por 19 assassinatos após ser acusada de iniciar um incêndio em um dormitório escolar na Guiana na semana passada. O trágico evento resultou na morte de 18 meninas, a maioria indígenas, e um menino de cinco anos no edifício localizado na cidade de Mahdia, na região central do país. A polícia informou que o incêndio teria sido provocado pela menina após a apreensão de seu telefone celular.
A jovem está detida no centro de detenção juvenil da Guiana e as acusações foram oficializadas durante uma sessão virtual no Tribunal de Justiça. Segundo informações da polícia em comunicado, na madrugada do dia 22 de maio, os estudantes foram acordados por gritos e perceberam fogo e fumaça no banheiro do dormitório.
Cerca de 30 crianças foram hospitalizadas em decorrência do incidente. Duas meninas em estado crítico foram transferidas para Nova York no último sábado em busca de tratamento médico adequado. As autoridades já identificaram 13 vítimas por meio de exames de DNA e entregaram os restos mortais às respectivas famílias para a realização dos funerais.
A ministra da Educação da Guiana, Priya Manickchand, afirmou que o sistema de alarme de incêndios do dormitório e os exercícios de incêndio da escola estão sendo investigados. O caso continua em apuração pelas autoridades competentes.