Um guaxinim sofreu eutanásia ao ser testado para raiva nos Estados Unidos, depois de clientes em uma pet shop fazerem carinhos e beijá-lo na terça-feira (23/5). No domingo (28/5), o departamento de animais selvagens do estado divulgou que o resultado do teste deu negativo.
Uma mulher levou o animal selvagem para a loja na expectativa de cortar as unhas do bicho, mas o serviço não é oferecido à espécie. O gerente da loja, ao perceber a interação que outros clientes tiveram com o animal, pediu para a mulher não identificada se retirar da loja e acionou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças do estado de Maine.
Segundo o Departamento de Vida Selvagem e Pesca Local do estado de Maine, o animal testou negativo para a doença da raiva. Os procedimentos do teste, no entanto, só podem ser realizados mediante eutanásia.
O representante do departamento, Mark Latti, conta ao ABC News Network que os guaxinins são uma das espécies portadoras de raiva mais comuns no estado e trazer o animal selvagem a uma pet shop constitui um risco desnecessário para a saúde pública.
A raiva é uma doença quase sempre fatal para humanos, por isso, a indicação é o tratamento imediato quando apresentados os sintomas iniciais, que duram de 2 a 10 dias: mal-estar, febre baixa, dor de cabeça e de garganta, falta de apetite, vômitos e desconforto gastrointestinal. Se houveram mordidas e arranhaduras, a região afetada pode apresentar coceira e dor.
Quando o vírus começa a se proliferar no sistema nervoso central, surgem os sintomas neurológicos de confusão mental, desorientação, crises convulsivas, hiperexcitabilidade, espasmos musculares, produção excessiva de saliva e dificuldade para respirar e engolir.