Em um ato organizado para a imprensa, o gerente de operações da Codelco Ventanas, Pablo Bohler, deu a ordem de "parar de forma definitiva o forno conversor 'Teniente'".
Segundos depois, o fogo foi apagado e, com isso, o governo de Gabriel Boric cumpriu sua promessa de interromper parte da operação da Codelco na zona industrial de Quintero e Puchuncaví, uma baía próxima a Santiago onde estão instaladas cerca de 15 empresas.
Por décadas, a usina emitiu toneladas de partículas nocivas através de suas chaminés. Inclusive, na véspera de seu fechamento, uma centena de estudantes tiveram problemas de intoxicação por causa da má qualidade do ar neste polo industrial.
"Hoje estão sendo apagados os fornos da fundição, mas não se apaga a convicção de construir um Chile mais justo, onde todos os habitantes tenham o direito de poder desenvolver suas vidas nas condições que acharem melhor", disse Boric em uma mensagem gravada.
A usina de fundição "Ventanas" operou desde 1964. A Codelco, no entanto, manterá as atividades de refinaria no local.
Parte dos 766 trabalhadores serão realocados e outros deixarão a empresa após acordo com a estatal.