Com autoridades sauditas, Blinken discutirá a "cooperação estratégica" entre os dois países em questões regionais e bilaterais com autoridades sauditas, informou um comunicado divulgado pelo porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.
Na quarta-feira (7), participará de uma reunião ministerial com o Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico e, no dia seguinte, de uma reunião em Riade de membros da coalizão de países que lutam contra o grupo Estado Islâmico (EI).
As relações entre Washington e Riade foram duramente abaladas, em meio a acusações do governo de Joe Biden contra essa monarquia do Golfo, rica em petróleo, de abusos dos direitos humanos e de que estaria minando os preços internacionais do petróleo.
A viagem de Blinken ocorre no momento em que Estados Unidos e Arábia Saudita buscam mediar um cessar-fogo duradouro entre os dois generais envolvidos em uma sangrenta guerra no Sudão e que estão em negociações na cidade saudita de Jidá, no Mar Vermelho.
Desde 15 de abril, o conflito no Sudão opõe o Exército do general Abdel Fatah al-Burhan aos rebeldes paramilitares das Forças de Apoio Rápido (FAR), lideradas pelo general Mohamed Hamdan Daglo. A cada dia a situação se torna mais crítica.
Por quase um mês, em Jidá, enviados de ambos os lados discutem um cessar-fogo, mas as tréguas já assinadas foram sistematicamente violadas.
Antes deste novo conflito, o Sudão já era um dos países mais pobres do mundo. Agora, após várias semanas de guerra, 25 milhões dos 45 milhões de sudaneses não têm mais condições de sobreviver sem ajuda humanitária, conforme as Nações Unidas.
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