"Juntar-se à Otan é a melhor garantia de segurança para a Ucrânia mas entendemos que não vamos arrastar um único país da Otan para uma guerra", declarou Zelensky durante uma coletiva de imprensa conjunta com seu homólogo estoniano, Alar Karis.
"Por isso, entendemos que não nos tornaremos membros da Otan, enquanto essa guerra durar. Não porque não queiramos, mas porque é impossível", acrescentou.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, Zelensky pressiona os vizinhos europeus para que seu país ingresse o mais rápido possível na Aliança Atlântica e na União Europeia.
Na quinta-feira (1º), o presidente ucraniano pediu aos líderes europeus, reunidos em uma cúpula na Moldávia, que reforcem seu apoio à Ucrânia e deixem de lado as "dúvidas" sobre a adesão da Ucrânia à aliança militar.
Embora tenha-se mostrado, em princípio, favorável à eventual adesão da ex-república soviética, a organização ainda não anunciou qualquer calendário a esse respeito, por temer uma escalada com Moscou.
Em abril deste ano, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que a prioridade para a Ucrânia deveria ser vencer a guerra.
A entidade pretende discutir a questão dessa possível incorporação durante a cúpula que acontece em julho na Lituânia.
Vários países ocidentais já fornecem bilhões de dólares em ajuda militar e financeira para a Ucrânia, crucial para seus esforços de guerra.