Ao menos 233 pessoas morreram e 900 ficaram feridas após uma colisão de trens no Estado de Odisha, no leste da Índia, por volta de 19h de sexta-feira (02/05, no horário local).
Há temores de que o número de mortos aumente ainda mais.
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As linhas envolvidas no acidente foram a Coromandel Express e a Howrah Superfast Express.
Autoridades indianas disseram que um terceiro de trem, de carga, também foi envolvido no acidente, mas não forneceram mais detalhes.
Mais de 200 ambulâncias foram enviadas ao local, no distrito de Balasore, segundo o secretário-chefe de Odisha, Pradeep Jena. Cerca de cem médicos foram acionados na operação de resgate.
Falando a repórteres no local do acidente, um oficial do Corpo de Bombeiros de Odisha, Sudhanshu Sarangi, disse que mais de 120 cadáveres já haviam sido recuperados.
Sarangi alertou que os números "podem aumentar à medida que é conduzido o processo" de verificação dos vagões capotados.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, disse estar angustiado com o acidente e afirmou que seus pensamentos estão com as famílias enlutadas.
"As operações de resgate estão em andamento no local do acidente e toda a assistência possível está sendo dada aos afetados", escreveu no Twitter.
Enquanto isso, o ministro do Interior, Amit Shah, descreveu o acidente como "profundamente angustiante".
Um sobrevivente relatou à agência de notícias indiana ANI pelo que passou nesta sexta-feira.
"(De) 10 a 15 pessoas caíram sobre mim quando o acidente aconteceu e tudo deu errado. Eu fiquei sob esse monte de pessoas."
"Eu me machuquei na mão e também na nuca. Quando saí do trem, vi uma pessoa que havia perdido a mão, outra que havia perdido a perna, enquanto o rosto de outra estava desfigurado."
Alguns passageiros sobreviventes foram vistos correndo para ajudar a resgatar outras pessoas presas nos destroços.
Empresas de ônibus também se mobilizaram para transportar passageiros feridos.
A Índia tem uma das maiores redes ferroviárias do mundo e os acidentes são comuns, apesar de sucessivos governos terem investido centenas de milhões de dólares para melhorar a infraestrutura, diz o editor regional da BBC para o Sul da Ásia, Anbarasan Ethirajan.