Ardern, de 42 anos, surpreendeu os neozelandeses em janeiro, quando anunciou que estava deixando o cargo e se aposentando da política, dizendo que não tinha mais "energia" após cinco anos tumultuados no comando do governo.
"Tendo servido como primeira-ministra de 2017 a 2023, a dama Jacinda Ardern é reconhecida por seu serviço à Nova Zelândia durante alguns dos maiores desafios que nosso país enfrentou nos tempos modernos", disse seu sucessor, Chris Hipkins.
"Liderar a resposta da Nova Zelândia aos ataques terroristas de 2019 e à pandemia da covid-19 representou períodos de intenso desafio para nossa 40ª primeira-ministra, durante os quais vi em primeira mão que seu compromisso com a Nova Zelândia era absoluto", acrescentou Hipkins.
A ex-primeira-ministra disse que hesitou antes de aceitar essa homenagem porque muito de seu trabalho foi uma "experiência coletiva" de todos os neozelandeses.
Jacinta Ardern chegou ao poder em 2017 com um governo de coalizão e, posteriormente, levou seu partido de centro-esquerda a uma vitória avassaladora nas eleições de 2020.
Seu governo enfrentou dificuldades nos últimos dois anos com o aumento da inflação e a ascensão da oposição conservadora.
Durante seu mandato, ela foi elogiada por sua resposta ao ataque terrorista a duas mesquitas muçulmanas e pelo trabalho na pandemia de covid-19. Foi também a segunda líder mundial a dar à luz enquanto estava no cargo.