Em maio, perante um comitê parlamentar dos Estados Unidos, Altman defendeu a intervenção dos governos para regular a IA e disse que era "chave" para "limitar os riscos" associados a essa tecnologia.
Nesta segunda-feira, porém, ele frisou que seu apelo por uma maior regulação não era direcionado aos "sistemas atuais".
"Acho que uma regulamentação estrita desse setor, ou tentar desacelerar essa incrível inovação, seria um erro", declarou na Universidade de Tel Aviv, em Israel.
Altman reconheceu que o risco da "superinteligência" mal utilizada é real.
É "algo que deveremos, talvez, enfrentar ao longo da próxima década, e isso não deixa muito tempo para as instituições do mundo se adaptarem", disse ele.
A visita do empresário americano a Israel faz parte de sua turnê mundial, que busca tranquilizar sobre as implicações da IA e defender uma regulação que não seja muito restritiva para seus negócios.
A Inteligência Artificial generativa da OpenAI, aberta ao público em geral no final de 2022, gerou uma onda de reações, temendo seu possível uso para desinformação, destruição de empregos e roubo de direitos autorais.
Em uma reunião com o presidente israelense, Isaac Herzog, Altman insistiu na "urgência" de "encontrar uma forma de mitigar esses enormes riscos".
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