Após avaliação, constatou-se que a operação de bombeamento de água "deve poder continuar, mesmo que o nível caia abaixo dos 12,7 metros", declarou essa agência da ONU, em um comunicado, atualizando declaração de seu diretor, o argentino Rafael Grossi, dada esta semana.
Mais cedo nesta quinta, o chefe da operadora ucraniana Ukrhydroenergo, Ihor Syrota, chegou a afirmar que as reservas de água não eram mais suficientes para resfriar os reatores da central nuclear de Zaporizhzhia.
A agência das Nações Unidas tem uma equipe de especialistas na central, onde já foram impostas medidas para limitar o consumo de água, utilizando-a apenas para "atividades essenciais relacionadas com a segurança nuclear", declarou Grossi.
Os reatores da central já foram desligados, mas ainda precisam de água de resfriamento para evitar que ocorra uma catástrofe nuclear.
A represa de Kakhovka foi destruída na terça-feira (6) e obrigou a retirada de milhares de pessoas na província de Kherson. Kiev e Moscou trocam acusações por sua destruição.
Essa infraestrutura está localizada sobre o rio Dnieper e forma um reservatório que fornece água de resfriamento para a central nuclear localizada cerca de 150 quilômetros rio acima.
Ocupada pela Rússia, a central de Zaporizhzhia é a maior usina nuclear da Europa.