"Estamos sequestrados", declarou Michal Gat, de 47 anos, funcionária do setor de alta tecnologia, em Tel Aviv.
"Estamos aqui há 23 semanas com nossos filhos, faça chuva ou faça sol. É muito importante para o povo israelense preservar a democracia em Israel", acrescentou.
Além de Tel Aviv, houve manifestações nas cidades de Haifa e Rehovot.
O governo acredita que a reforma judicial ajudará a equilibrar o poder entre o Parlamento e o Supremo Tribunal, que é acusado de ser politizado pela atual coalizão governamental, a mais de direita da história de Israel.
Mas os opositores consideram que a reforma poderia levar o país a um modelo não liberal ou autoritário.
Durante os protestos, alguns manifestantes também seguravam cartazes criticando a falta de atitude do governo diante da onda de criminalidade que afeta atualmente a minoria árabe do país.
"Não permitiremos que Ben-Gvir saia impune com os assassinatos na sociedade árabe", dizia um deles, referindo-se ao ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, de extrema-direita.