"As partes acreditam que este acordo é o melhor para todos, especialmente para as vítimas que sobreviveram aos terríveis abusos do senhor Epstein", afirmou um comunicado conjunto.
Os termos financeiros não foram divulgados.
Iniciada em 2022 por uma mulher, cuja identidade não foi revelada, a ação coletiva acusa a JPMorgan Chase de facilitar o comportamento de Jeffrey Epstein, ao permitir o financiamento de suas atividades. As acusações foram negadas pelo banco.
O governo das Ilhas Virgens, território dos Estados Unidos no Caribe, também processa o JPMorgan pelos mesmos motivos.
Em 2008, Jeffrey Epstein foi condenado por pagar garotas por massagens, mas após um acordo judicial secreto, foi sentenciado a 13 meses de prisão e se livrou de um julgamento federal.
Em 2019, foi acusado e preso por organizar, durante vários anos, uma rede formada por dezenas de jovens e com as quais manteve relações sexuais em suas propriedades. Suicidou-se na prisão algumas semanas depois, antes de ser julgado.
Em meados de maio, foi divulgado que o Deutsche Bank pagaria 75 milhões de dólares (cerca de 382 milhões de reais na cotação da época) para resolver um litígio, no qual o banco alemão foi acusado de se beneficiar, ao apoiar o esquema do falecido magnata.
O acordo foi alcançado após uma ação coletiva iniciada contra um acusado não identificado, apresentada por uma mulher também sob anonimato - aparentemente a mesma do caso do JPMorgan -, em novembro de 2022.
NOVA YORK