"Messi vai estar lá. E vai jogar no estádio mais bonito do mundo e com os melhores torcedores do mundo", comentou Riquelme sobre a participação do craque que levou a seleção argentina à conquista do tricampeonato mundial na Copa do Catar-2022.
Riquelme, hoje com 45 anos, foi o maior ídolo do Boca neste século, um talentoso meia que disputou 388 partidas, nas quais marcou 92 gols e deu 119 assistências, e conquistou 11 títulos, incluindo três Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, e um Intercontinental, em que seu time venceu o Real Madrid (2-1) em uma partida inesquecível em 2000.
"Para mim também é um sonho (a presença de Messi), o maior jogador de todos os tempos para muitos. Tive a sorte de ver (Diego) Maradona e ele, e ser companheiro dos dois. Tenho certeza que ele vai se divertir", acrescentou Riquelme.
De fato, o atual vice-presidente do Boca deu seus primeiros passos no time 'Xeneize' quando Maradona estava prestes a se aposentar. Ele substituiu o 'Pibe de Oro' em sua última partida oficial, contra o River em 1997, e depois foi companheiro de equipe de Messi na seleção albiceleste.
Esta partida de homenagem a Riquelme será disputada em 25 de junho, um dia depois de mais uma partida de despedida, neste caso a de Maximiliano Rodríguez, também companheiro de ambos na seleção argentina, sendo esperada a participação de Messi neste jogo festivo.
"Os times já estão claros. Se eu juntar dois times do Boca, Messi não pode jogar. Será o Boca contra a seleção argentina e esperamos que as pessoas gostem muito", acrescentou Riquelme.
Estes jogos de exibição ocorrem no momento em que Messi já anunciou sua saída do PSG, onde passou duas temporadas tempestuosas, e sua transferência para o Inter Miami, da MLS americana, a partir de julho próximo.