Fatma, que pediu demissão para "passar mais tempo com a família", teve "papel fundamental na transformação da organização e contribuiu para restaurar a credibilidade da federação e derrubar barreiras", acrescenta a nota da Fifa.
"Trabalhar na Fifa foi a melhor decisão da minha vida (...) Atualmente, a Fifa é uma organização mais aberta, responsável e transparente, e com uma governança melhor. Deixarei a Fifa cheia de orgulho e satisfação", declarou a dirigente de 60 anos.
A senegalesa, que também foi a primeira pessoa não europeia a ocupar tal cargo na Fifa, agradeceu ao presidente da entidade, Gianni Infantino, por sua "confiança e compreensão" e destacou que foi "um prazer trabalhar com a pessoa que transformou a Fifa".
Fatma deixará suas funções no final do ano, após a realização da Copa do Mundo feminina, que acontece na Austrália e na Nova Zelândia de 20 de julho a 20 de agosto.
"Por enquanto, estou totalmente concentrada na preparação para o Mundial feminino", explicou.
Justamente, a Fifa destacou que desde a chegada de Fatma, em 2016, "o futebol feminino cresceu de um modo nunca visto".
"Foi um privilégio e uma honra trabalhar com uma pioneira do futebol. Desde que a conheci, soube que sua colaboração com a Fifa seria excepcional (...) Fatma vai continuar contribuindo com o desenvolvimento do futebol e seus valores sociais", declarou Infantino.
Após duas décadas de carreira na ONU como coordenadora humanitária em Djibouti, Camarões, Chade, Guiné, Níger, Madagascar e Nigéria, Fatma Samoura chegou à Fifa para substituir o francês Jérôme Valcke, cassado após vários escândalos de corrupção que também custaram o cargo do então presidente da federação, Joseph Blatter.
LAUSANA