O casal produziu apenas uma série sob seu selo de podcasts Archewell Audio desde a assinatura do acordo, em 2020, que supostamente estava avaliado em 20 milhões de dólares (quase R$ 100 milhões).
O programa, chamado "Archetypes", liderou as listas da plataforma em diversos mercados, atraindo uma massa de ouvintes interessados nas conversas de Harry e Meghan com mulheres influentes. Mas a mídia especializada Variety informou hoje, citando uma fonte não identificada, que o Spotify esperava receber mais material. O príncipe e a duquesa de Sussex, por sua vez, estavam em busca de um novo espaço para o seu conteúdo, segundo a Variety, que citou outra fonte. A AFP fez contato com Spotify e Archewell, mas não obteve resposta.
Harry, filho caçula de Charles III, casou-se com a ex-atriz de televisão Meghan Markle em 2018. Naquele momento, o casal recebeu uma cobertura positiva dos meios de comunicação, um indício de que os dois ajudariam a trazer a tradicional monarquia britânica para o século XXI. Contudo, as relações entre o casal e o restante da família pioraram bastante nos anos seguintes, com acusações de que Markle foi vítima de racismo.
Depois disso, Harry e a ex-atriz decidiram trocar sua vida na corte britânica pela ensolarada Califórnia, nos Estados Unidos, de onde seguiriam questionando a realeza. Suas flechas foram disparadas na autobiografia explosiva do príncipe, de 38 anos, em uma série documental na Netflix e durante uma entrevista para a renomada apresentadora da TV americana Oprah Winfrey.
Desde que renunciaram a seus deveres reais, os dois tentam fazer dinheiro por meio de iniciativas nos meios de comunicação.
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