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Estado de Minas AUDIÊNCIA DE TRUMP

CNN 'contratou' estudantes para driblar proibição em audiência de Trump

Emissora norte-americana foi primeira a noticiar audiência de Trump graças à ajuda de alunos do ensino médio que agilizaram a comunicação dos acontecimentos


16/06/2023 17:24 - atualizado 16/06/2023 17:46
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Trump
Audiência tornou ex-presidente americano réu pela segunda vez em dois meses (foto: CHANDAN KHANNA/AFP)
A fim de reportar rapidamente os eventos da audiência de Donald Trump na última terça-feira (13), a emissora CNN contou com a colaboração de surpreendentes assistentes de produção: estudantes de ensino médio. A equipe de jornalismo contratou os alunos com o objetivo de driblar a proibição de dispositivos eletrônicos no tribunal, elaborando um plano eficiente. 

Antes da audiência, que tornou o ex-presidente dos Estados Unidos réu pela segunda vez em dois meses, um produtor da CNN entrou em contato com sua antiga professora de um colégio em Miami. Ele solicitou a participação de alguns estudantes do programa de produção televisiva da escola para auxiliar na cobertura dos fatos ocorridos na audiência. 

Dentro da sala do tribunal, duas jornalistas da emissora anotaram os momentos mais relevantes em blocos de notas. Os estudantes, então, levaram essas anotações a um colega posicionado estrategicamente próximo a um dos dois telefones públicos do local.

Uma vez que o telefone só permitia chamadas locais, o aluno ligou para seu próprio celular, que estava em um trailer da equipe CNN nas imediações do tribunal, e transmitiu as informações das jornalistas.

No trailer, um diretor da CNN digitou a matéria e retransmitiu para o escritório da emissora em Washington, DC, de onde as informações foram enviadas à sala de controle e à rede em geral.

Graças a essa estratégia, a CNN foi a primeira rede de notícias a informar que Trump estava sob custódia e havia se declarado inocente em relação às 37 acusações que recebeu. A situação gerou debate sobre a falta de transparência nos tribunais dos EUA, que não possuem transmissões ao vivo, gravações em áudio ou linhas telefônicas.

Segundo Elie Honig, analista jurídico da CNN, as restrições evidenciam o caráter antiquado dos tribunais federais. 'Nós temos o direito de ver [os procedimentos]', afirmou ele ao correspondente Jake Tapper.


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