Sheinbaum e Ebrard iniciaram uma peregrinação pelo país com o objetivo de conseguir a candidatura do partido Morena, cujos resultados serão conhecidos em 6 de setembro.
Os dois agentes públicos renunciaram a seus cargos há uma semana e lideram as preferências com bastante vantagem para o ex-secretário de Governança (Interior) Adán Augusto López, o senador Ricardo Monreal e o deputado Gerardo Fernández, segundo as pesquisas divulgadas pela imprensa local.
Alavancado pela popularidade de López Obrador, o Morena é favorito para continuar no poder por mais seis anos, independentemente de quem ganhe as prévias.
Segundo um estudo do instituto Consulta Mitofsky, contratado pelo jornal El Economista e publicado em 18 de junho, Sheinbaum lidera as preferências dos eleitores com 33% de apoio, seguida de Ebrard (21,4%) e López (16,9%). Além disso, o Morena é o favorito com 37,4%, à frente do conservador PAN (12,7%) e do antigo partido hegemônico PRI (11,6%), para ganhar de novo a presidência.
Com 60 anos e física de profissão, Sheinbaum iniciou sua campanha com um comício no estado de Oaxaca (sul), um dos mais pobres do país, onde foi ovacionada por mulheres indígenas que a acompanharam.
"Vamos com a convicção da Defesa da Quarta Transformação [como López Obrador batizou seu movimento]", escreveu a pré-candidata no Twitter. A campanha vai até 27 de agosto, enquanto as prévias, nas quais toda a população do país pode participar, acontecem entre 28 de agosto e 3 de setembro.
Já Ebrard, de 63 anos, chegou, entre os gritos de "presidente!", a seu primeiro evento na Cidade do México, dirigindo um fusca e depois de visitar sua antiga professora do jardim de infância.
Diante dos presentes, garantiu a continuidade dos programas sociais que sustentam grande parte da popularidade de López Obrador.
As eleições presidenciais estão marcadas para 2 de junho de 2024. A oposição, bastante fragilizada, ainda não definiu o mecanismo para eleger seu candidato dentro de uma aliança de partidos.
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