"A guerra ilegal iniciada pela Rússia representa uma ameaça à segurança nuclear na Ucrânia", destacou o Ministério de Relações Exteriores norueguês em um comunicado.
"Um acidente nuclear na Ucrânia teria consequências não apenas para a própria Ucrânia, mas também para além de suas fronteiras", acrescentou.
A ajuda inclui um aporte de 100 milhões de coroas (R$ 45 milhões) para a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para permitir que seus especialistas se mantenham presentes em localidades da Ucrânia como Chernobyl e Zaporizhzhia, e 150 milhões para reforçar a segurança dessas usinas.
O anúncio acontece em meio às preocupações pela central nuclear de Zaporizhzhia, ocupada desde o ano passado por forças russas, após a destruição da represa de Kakhovka no rio Dnieper, cuja água era utilizada para o esfriamento de seus seis reatores.
A situação ali é "grave", mas está se estabilizando, assinalou o diretor da AIEA, o argentino Rafael Grossi, em uma visita ao local na semana passada.
A AIEA tem uma equipe permanente de especialistas na central, que foi bombardeada e cortada da rede elétrica em várias ocasiões.
Moscou e Kiev culpam-se mutuamente da destruição da represa de Kakhovka, em 6 de junho, situada em uma região sob controle russo, que inundou cidades em ambos os lados do rio Dnieper e deixou dezenas de vítimas e forçou milhares de pessoas a evacuar suas casas.