"Esta é uma nova tecnologia, e eles estão aprendendo muito à medida que a utilizam, mas a comunicação é provavelmente o elo mais fraco da cadeia, e acho que em dois dos três casos em que estive lá, eles conseguiram restabelecer comunicação, mas essa parece ser a parte mais difícil dessa coisa," contou Reiss, ao jornal The Sun.
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O escritor pontuou que os tripulantes assinam um termo que informa os riscos da expedição. "A possibilidade de catástrofe e morte apenas paira sobre você – é apenas uma parte do que você está fazendo. Você assina um termo de renúncia antes de entrar no navio que menciona a morte três vezes na primeira página. A viagem é linda e mais tranquila do que você imagina, mas você sabe que pode morrer a qualquer momento ou as coisas podem dar muito errado a qualquer momento, e isso faz parte da experiência."
Buscas pelo submarino
Os cinco tripulantes desaparecidos são o bilionário Hamish Harding; o explorador Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood; o presidente da OceanGate, Stockton Rush; e o especialista no naufrágio do Titanic Paul-Henry Nargeolet. Além da Marinha canadense e americana, agências governamentais e empresas comerciais especializadas em águas profundas estão ajudando na operação para encontrar o submersível.
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Em 2018, um ex-funcionário da empresa que construiu o submersível alertou sobre "problemas de controle de qualidade e de segurança". David Lochridge, então diretor de Operações Marítimas da OceanGate, discordou da posição de mergulhar o Titan sem que o veículo tivesse passado por um teste não destrutivo, o qual fosse capaz de provar sua integridade. De acordo com Lochridge, a única janela de visualização do submersível foi construída para suportar a uma pressão a uma profundidade de 1.300 — três vezes menos do que o ponto onde se encontra o Titanic.