Um canadense, Patrice Runner, foi condenado pela justiça americana por se passar por médium e enganar idosos nos Estados Unidos, numa fraude que lhe pode render até 280 anos de prisão.
De acordo com o relatório do Departamento de Justiça dos EUA, Runner acumulou aproximadamente US$ 175 milhões (ou R$ 836 milhões) das suas vítimas, através de correspondências onde se passava pela conhecida vidente italiana Maria Duval, prometendo grandes retornos financeiros.
De acordo com o relatório do Departamento de Justiça dos EUA, Runner acumulou aproximadamente US$ 175 milhões (ou R$ 836 milhões) das suas vítimas, através de correspondências onde se passava pela conhecida vidente italiana Maria Duval, prometendo grandes retornos financeiros.
Durante um período de 20 anos, de 1994 a 2014, Runner enviou cartas à mão, afirmando que a vida do destinatário melhoraria. Para obter mais detalhes, eles deveriam enviar US$ 37,50 (R$ 179,31). Os investigadores apontam que ele mantinha o contato, incentivando que os destinatários enviassem mais dinheiro.
'Tudo o que você precisa fazer para ver sua vida mudar é segurar a mão da amizade que estamos estendendo para você', era um dos trechos de uma das cartas enviadas por Runner.
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Runner montou dezenas de empresas falsas para esconder sua atividade fraudulenta, tendo como alvos principais idosos com demência e pessoas com dificuldades financeiras.
As autoridades confirmaram que a verdadeira Maria Duval, uma atriz italiana famosa por suas habilidades psíquicas nas décadas de 1970 e 1980, não tinha ligação com a fraude. Nenhuma das cartas foi enviada ou recebida por ela.
As autoridades confirmaram que a verdadeira Maria Duval, uma atriz italiana famosa por suas habilidades psíquicas nas décadas de 1970 e 1980, não tinha ligação com a fraude. Nenhuma das cartas foi enviada ou recebida por ela.
Um júri federal no Distrito Leste de Nova York encontrou Runner culpado de 14 acusações de fraude postal, fraude eletrônica e crimes associados na última sexta-feira. Runner foi sentenciado a 20 anos de prisão por cada acusação, totalizando uma pena de 280 anos.