O CEO da companhia OceanGate, Stockton Rush, ignorou os alertas sobre problemas com a segurança do submersível Titan. Ele é um dos cinco mortos que estavam a bordo do submersível e que implodiu no último domingo (18/6) no Oceano Atlântico. As informações são da BBC News.
Por outro lado, Rush rebateu que estava “cansado de gente da indústria que tenta usar argumentos de segurança para impedir a inovação”. A troca tensa terminou depois que os advogados da OceanGate ameaçaram McCallum com um processo.
Nas mensagens, Rush expressa frustração com as críticas às medidas de segurança do Titan. “Ouvimos os gritos infundados de 'você vai matar alguém' com muita frequência", escreveu ele. “Tomo isso como um sério insulto pessoal”, completou. A embarcação nunca foi certificada ou avaliada por autoridades ou órgãos independentes.
Expedição
O submersível fazia uma expedição até o naufrágio do Titanic, localizado a 3.800 metros de profundidade, quando desapareceu no último domingo (18/6). Após uma hora e 45 minutos de submersão, a tripulação perdeu contato com a base, tendo sua última localização registrada próxima a Newfoundland, no Canadá.
O Titanic saiu do porto inglês de Southampton em 10 de abril de 1912 para sua viagem inaugural rumo a Nova York, mas afundou após colidir com um iceberg cinco dias depois. Dos 2.224 passageiros e tripulantes, morreram quase 1.500.
Ocupantes
Com a intenção de visitar os destroços no fundo do Atlântico, o bilionário britânico Hamish Harding, de 58 anos, um milionário paquistanês e o filho; um explorador francês, principal especialista na história do navio; e o dono da empresa OceanGate, responsável pela viagem, embarcaram no submarino. A expedição prevista para durar oito dias saindo do Canadá custou US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) por pessoa.