"Como vizinho amigo e parceiro estratégico, a China apoia a Rússia em seus esforços para proteger a estabilidade do país, desenvolver e alcançar a prosperidade", disse o ministério em comunicado, enfatizando que o que aconteceu na Rússia é um "assunto interno".
Esta é a primeira reação oficial da China à situação na Rússia, onde o líder do Wagner, Yevgueni Prigozhin, com seus combatentes desafiou -em 24 horas- a autoridade do presidente russo, antes de recuar e retirar suas tropas, que avançaram até atingir cerca de 400 km ao sul de Moscou, para se estabelecer em Belarus.
Neste contexto, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Andrei Rudenko, foi recebido neste domingo pelo ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang.
Um pouco antes, o governo russo havia afirmado que, durante aquela reunião, a China havia manifestado seu "apoio" aos esforços do presidente Putin para "estabilizar a situação" após a rebelião de Wagner.
As relações entre China e Rússia têm se fortalecido nos últimos anos, principalmente em decorrência do conflito na Ucrânia, que levou a Rússia a fortalecer suas alianças na Ásia para compensar seu isolamento no Ocidente.