Nove civis, dois deles menores de idade, morreram nos ataques que ocorreram na província de Idlib. A maioria deles estava em um mercado da cidade, de acordo com o OSDH.
Quatro pessoas morreram em outro ataque, perto de Idlib, detalhou a ONG, que tem sede no Reino Unido e conta com uma ampla rede de fontes na Síria.
As forças russas, aliadas do regime sírio, bombardearam a província de Idlib em resposta a ataques de drones rebeldes que mataram quatro civis, dois deles crianças, na semana passada.
À noite, o Ministério da Defesa sírio informou que, "em resposta aos ataques dos últimos dias contra as províncias de Hama e Latakia, que mataram vários civis", suas Forças Armadas realizaram "diversas operações especiais, em cooperação com a Força Aérea russa".
As operações tiveram como alvo "posições terroristas" na província de Idlib, matando "dezenas" deles e destruindo seus depósitos de armas e drones, explicou o ministério, em comunicado divulgado pela agência oficial síria Sana.
A Rússia é o principal apoio do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, e intervém militarmente na Síria desde 2015. Com o apoio da Rússia e do Irã, o regime sírio recuperou a maior parte dos territórios perdidos durante a guerra de 2011, desencadeada pela repressão às manifestações pró-democracia.
A última fortaleza da oposição armada ao regime inclui vastas regiões da província de Idlib e territórios que fazem divisa com as regiões de Aleppo, Hama e Latakia.