O líder da Lituânia - que faz fronteira com Rússia e Belarus e irá sediar a reunião de cúpula da Otan em julho - falou após uma reunião do conselho de segurança do país sobre a rebelião abortada do grupo Wagner contra o Kremlin.
A Rússia anunciou ontem que o líder do grupo paramilitar Wagner partiria do país rumo a Belarus e que ele não seria processado, após Prigozhin ordenar a retirada de suas tropas.
"Se Prigozhin ou parte do grupo Wagner estiver em Belarus sem planos ou intenções definidas, isto significa, simplesmente, que precisamos fortalecer a segurança de nossas fronteiras orientais", declarou Gitanas Nauseda. "Não estou falando hoje apenas da Lituânia, mas também de toda a Otan", ressaltou.
Nauseda acrescentou que o presidente russo, Vladimir Putin, terá mais dificuldades, depois da rebelião armada do Wagner, e que, agora, é "um rei nu".
VILNIUS