"Vão ver medidas adicionais de parte dos Estados Unidos para torná-los responsáveis pelas ações que praticaram", declarou Miller a jornalistas.
Ele acrescentou que as medidas serão tomadas durante esta semana e estarão relacionadas às atividades do grupo na África, e não com a rebelião abortada do último fim de semana na Rússia e nem com a guerra na Ucrânia, onde o grupo combate.
Os Estados Unidos querem evitar a impressão de que favorecem um grupo na luta pelo poder entre o líder dos milicianos, Yevgueni Prigozhin, e o presidente russo, Vladimir Putin.
Miller voltou a criticar os paramilitares do grupo Wagner, acusados de atrocidades no Mali e na República Centro-Africana.
"Acreditamos que aonde quer que o (grupo) Wagner vá, semeia morte e destruição pelo caminho. Prejudicam as populações locais, extraem minerais e tiram dinheiro das comunidades onde operam", afirmou Miller.
"E por isso seguimos pedindo aos governos da África e de outros locais que encerrem qualquer cooperação com o (grupo) Wagner", acrescentou.
No mês passado, a organização de defesa dos direitos humanos da ONU disse que forças estrangeiras - identificadas pelos EUA como o grupo Wagner - estiveram envolvidas no massacre de pelo menos 500 pessoas na cidade de Moura, no centro do Mali, em março de 2022.