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Estado de Minas ERRO FATAL

Zelador destrói pesquisa de 25 anos ao desligar 'bipe irritante'

Zelador desligou um freezer que continha amostras de células e causou prejuízo de mais de US$ 1 milhão


27/06/2023 17:34 - atualizado 27/06/2023 18:05
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Vista aérea do Rensselaer Polytechnic Institute, em Nova York
No freezer, estavam culturas e amostras de células que deveriam estar na temperatura de -80°C e, se a temperatura flutuasse em 3°C, as amostras seriam danificadas (foto: Rensselaer Polytechnic Institute/Divulgação)
Um zelador, que limpava o Instituto Politécnico Rensselaer, em Nova York, desligou um freezer que, de acordo com ele, estava emitindo “alarmes irritantes”, arruinando mais de 20 anos de pesquisa. O instituto de pesquisa está movendo um processo contra a empresa Daigle Cleaning Systems, contratada para fazer a limpeza do local. A faculdade, no processo, pede mais de US$ 1 milhão pelos danos e honorários advocatícios. 
No freezer, estavam culturas e amostras de células que deveriam estar na temperatura de -80°C e, se a temperatura flutuasse em 3°C, as amostras seriam danificadas. Se a temperatura mudasse para 3°C a mais ou a menos, um alarme soaria. Porém, a equipe de profissionais responsáveis pela pesquisa determinou que o material estaria seguro até que os reparos de emergência pudessem ser feitos.

Até que os reparos pudessem ser feitos pelo fabricante do freezer, os cientistas instalaram um aviso, escrito: “Este congelador está ‘bipando’ porque está em reparo. Por favor, não mover nem desconectar. Nenhuma limpeza necessária nesta área. Você pode pressionar o botão de silencioso para silenciar por 5-10 segundos, se quiser silenciar o som”, como consta no processo.
Apesar do aviso, o zelador desligou os disjuntores que forneciam energia para o freezer. No dia seguinte, os estudantes encontraram o equipamento desligado e, de acordo com o processo, a maioria das amostras de células foi “comprometida, destruída e tornada irrecuperável, demolindo mais de vinte anos de pesquisa”. O Instituto Politécnico Rensselaer acredita que a culpada é a empresa contratada para fazer a limpeza, por não preparar devidamente o funcionário.
 
*Com informações da CNN 


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