Um zelador, que limpava o Instituto Politécnico Rensselaer, em Nova York, desligou um freezer que, de acordo com ele, estava emitindo “alarmes irritantes”, arruinando mais de 20 anos de pesquisa. O instituto de pesquisa está movendo um processo contra a empresa Daigle Cleaning Systems, contratada para fazer a limpeza do local. A faculdade, no processo, pede mais de US$ 1 milhão pelos danos e honorários advocatícios.
No freezer, estavam culturas e amostras de células que deveriam estar na temperatura de -80°C e, se a temperatura flutuasse em 3°C, as amostras seriam danificadas. Se a temperatura mudasse para 3°C a mais ou a menos, um alarme soaria. Porém, a equipe de profissionais responsáveis pela pesquisa determinou que o material estaria seguro até que os reparos de emergência pudessem ser feitos.
Até que os reparos pudessem ser feitos pelo fabricante do freezer, os cientistas instalaram um aviso, escrito: “Este congelador está ‘bipando’ porque está em reparo. Por favor, não mover nem desconectar. Nenhuma limpeza necessária nesta área. Você pode pressionar o botão de silencioso para silenciar por 5-10 segundos, se quiser silenciar o som”, como consta no processo.
Apesar do aviso, o zelador desligou os disjuntores que forneciam energia para o freezer. No dia seguinte, os estudantes encontraram o equipamento desligado e, de acordo com o processo, a maioria das amostras de células foi “comprometida, destruída e tornada irrecuperável, demolindo mais de vinte anos de pesquisa”. O Instituto Politécnico Rensselaer acredita que a culpada é a empresa contratada para fazer a limpeza, por não preparar devidamente o funcionário.
*Com informações da CNN