Inicialmente, as autoridades reportaram na quinta que quatro militares tinham ficado gravemente feridos.
"Fizeram explodir esta bomba no momento em que elementos da Guarda Nacional foram revisar um carro e detonaram este artefato e tiraram a vida de um membro da Guarda Nacional", disse o presidente Andrés Manuel López Obrador em coletiva de imprensa.
Segundo o Ministério Público de Guanajuato, este ataque ocorreu na noite de quarta-feira no município de Celaya quando membros desta polícia militarizada atendiam o registro de um veículo abandonado com marcas de tiro.
López Obrador assegurou que os suspeitos de detonação do carro-bomba já foram identificados.
"É um reduto destes grupos que foram criados há muitos anos e já estão em atitude de muita violência, estão apreendendo muitas granadas, bombas", disse o presidente, sem identificar o grupo criminoso.
Os ataques com carro-bomba são pouco frequentes no México, país sacudido desde 2006 por uma onda de violência ligada ao narcotráfico.
Segundo a imprensa local, no México haviam sido registradas anteriormente pelo menos cinco ações do tipo desde 2010.
Em duas buscou-se chamar atenção dos militares antes da explosão, deixando um morto e vários feridos.
Guanajuato, um próspero centro industrial, se tornou um dos estados mais violentos do México devido a uma disputa entre os grupos Santa Rosa de Lima e o cartel Jalisco Nova Geração, dedicados ao tráfico de drogas e ao roubo de combustíveis, entre outros crimes.
Este ano, 14 policiais de Celaya foram mortos, enquanto o total de agentes executados no estado chegou a 32, segundo dados das autoridades.
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