Os ativistas fugiram de Hong Kong depois que Pequim impôs uma lei de segurança de segurança nacional rigorosa nesta região administrativa especial.
Os regulamentos esmagaram qualquer indício de dissidência após os massivos protestos pró-democracia de 2019.
Os procurados "cometeram ofensas muito graves que colocam a segurança nacional em perigo", confirmou o superintendente-chefe do departamento de segurança nacional, Steven Li.
O grupo inclui os legisladores pró-democracia Nathan Law Kwun-chung, Ted Hui Chi-fung e Dennis Kwok Wing-hang, assim como o sindicalista veterano Mung Siu-tat.
Os outros quatro são Elmer Yuen Gong-yi, Finn Lau Cho-dik, Anna Kwok Fung-yee e Kevin Yam Kin-fung.
Os ativistas foram acusados de conspirar com forças estrangeiras contra a segurança nacional, um crime punível com prisão perpétua.
Alguns também foram acusados de subversão, incitação à subversão e secessão, mas a polícia não pode detê-los caso estejam fora do país, declarou Li.
"Mas não deixaremos de ir atrás deles", confirmou.
Uma recompensa de HK$ 1 milhão por cada ativista foi oferecida pelas forças armadas para quem fornecer informações sobre o paradeiro deles, contanto que possa levar "à prisão ou a um processo satisfatório".
A nova lei de segurança nacional, sob a qual 260 pessoas já foram presas, tem o poder de responsabilizar os acusados mesmo que os mesmos estejam fora do território.
Segundo as regras, os casos de prisão são tratados por policiais, promotores e juízes nomeados por Hong Kong, mas Pequim pode assumir o controle de alguns deles.
O anúncio da polícia acontece dois dias depois da celebração do 26º aniversário desde o regresso deste território à China.
HONG KONG