Em Nova York, o barril de West Texas Intermediate (WTI), com vencimento em agosto, subiu um centavo (+0,01%), para 71,80 dólares.
Enquanto isso, em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte, com entrega para setembro, fechou com uma leve queda de 0,16%, em 76,52 dólares.
Os operadores reagiram primeiro aos números da pesquisa mensal Lab, que relatou a criação de 497 mil empregos em junho, mais do que o dobro do esperado pelos economistas (220 mil), a maior cifra desde fevereiro de 2022.
Esses números "reforçaram os temores de que o Fed eleve as taxas, o que desaceleraria a economia e a demanda por petróleo", comentou Phil Flynn, da Price Futures Group. "Isso instigou o medo no mercado do petróleo e os preços despencaram", explicou o analista.
O mercado agora atribui uma probabilidade de quase metade (46%) ao cenário de duas altas adicionais de taxas no final do ano, uma hipótese que um mês atrás era considerada improvável.
No entanto, depois de ter caído mais de 2%, o WTI subiu com o apoio de outro relatório, da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos (EIA), que destacou um volume de produtos refinados entregues ao país em um máximo de seis meses durante a semana que terminou em 30 de junho.
Em quatro semanas, o indicador mais acompanhado pelos analistas, os produtos entregues, que refletem a demanda americana, estão 3,5% acima do nível do ano passado no mesmo período.
Esses dados "são extremamente favoráveis para os preços", disse Flynn.
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