Há vários anos, os campeões de 1998 se encontram regularmente, em privado ou em outros tipos de eventos, muitas vezes de solidariedade. Desta vez, responderam a um convite de Zidane para um dia no seu complexo de futebol de cinco nesta cidade do sul de França perto de Marselha, onde 'Zizou' nasceu.
O dia começou com alguns jogos de pádel entre os ex-jogadores e terminou com um jantar de gala e um show. O destaque foi um torneio de futebol aberto a times de empresas, principalmente locais, que tivessem reservado mesas para o jantar.
O sorteio premiou cada equipe com um campeão mundial de 1998 entre os presentes: Didier Deschamps, Christian Karembeu, Christophe Dugarry, Bernard Diomède, Alain Boghossian, Bixente Lizarazu, Lionel Charbonnier, Fabien Barthez e, claro, Zinedine Zidane.
Em campo, o mítico camisa 10 voltou a mostrar que é a grande estrela, com jogadas geniais e lances de pura técnica.
"Dá para ver que ele tem um toque de bola excepcional. Ele é o melhor", disse à AFP o sortudo Anthony, que marcou um gol após um passe de Zidane.
Para o ex-jogador e ex-técnico do Real Madrid, o 'anfitrião' neste dia de lembranças, a final do Mundial de 1998, com vitória sobre o Brasil por 3 a 0, "uniu a França e dias como este nos permitem comemorar".
"Sabemos que continuamos a inspirar outras gerações e o Didier (Deschamps, atual treinador) passou o bastão com a estrela de 2018", disse, se referindo ao outro título mundial conquistado pela França, na Copa da Rússia-2018, com Deschamps como técnico.
Algumas horas antes, Zidane havia resumido o peso desses 25 anos em poucas e simples palavras: "Nem sempre vamos falar de 98. Mas conseguimos e foi bom".
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