O promotor do estado de Jalisco, Joaquín Méndez, disse, nesta segunda-feira (17), que as duas pessoas são acusadas de homicídio, lesões e crimes cometidos contra representantes da autoridade pública.
"Há duas pessoas que serão indiciadas por estes crimes nas próximas horas", disse o responsável em conferência de imprensa. Ele acrescentou que as prisões foram realizadas em coordenação com as autoridades municipais e o Exército mexicano.
O ataque ocorreu na localidade de Tlajomulco, onde vários explosivos de fabricação artesanal foram ativados durante a passagem de veículos policiais e da Promotoria, que atendiam um chamado sobre uma eventual descoberta de restos humanos nessa região.
Quatro policiais e dois civis morreram na explosão, outras 15 pessoas ficaram feridas.
Esse atentado ocorreu quase uma semana depois de que um carro-bomba matou um membro da militarizada Guarda Nacional e feriu outros três no estado de Guanajuato (centro).
O presidente mexicano, o esquerdista Andrés Manuel López Obrador, reconheceu um aumento desse tipo de ataque, porém se absteve de qualificá-los de terrorismo.