De acordo com a autorização consultada pela AFP, duas pessoas se manifestarão na quinta-feira entre as 13h e as 15h locais (8h e 10h de Brasília) diante da embaixada.
O organizador indicou que queria queimar um exemplar do livro sagrado dos muçulmanos durante a manifestação, de acordo com a agência TT, que aponta se tratar da mesma pessoa responsável pela queima do Alcorão em frente a uma mesquita de Estocolmo em junho.
A polícia afirmou que a permissão não foi concedida para uma solicitação oficial de queimar textos religiosos, mas sim para uma reunião pública, conforme o direito de liberdade de reunião, garantido pela Constituição.
Isso não equivale a aprovar o ato, ressaltou um porta-voz.
Em janeiro, um extremista de direita sueco-dinamarquês, Rasmus Paludan, queimou um Alcorão para denunciar as negociações com a Turquia para que a Suécia possa entrar na Otan.
E em 28 de junho, um refugiado iraquiano na Suécia - o mesmo por trás do protesto de quinta-feira, segundo a TT - queimou algumas páginas de um Alcorão na frente da maior mesquita de Estocolmo.
Os dois atos desencadearam condenações no mundo muçulmano.