Washington aplica uma série de sanções à Venezuela após a reeleição de Nicolás Maduro em 2018, por considerá-la "fraudulenta". Essas medidas incluem, desde 2019, a proibição da comercialização do petróleo venezuelano.
Mas a Casa Branca vem afrouxando o embargo há meses principalmente devido à crise energética provocada pela invasão russa da Ucrânia.
A Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), do Departamento do Tesouro, emitiu uma licença geral na qual informa que todas as transações nos "8,5% dos títulos" da PDVSA proibidas "estão autorizadas" a partir de 20 de outubro de 2023.
A autorização não abrange nenhuma outra atividade proibida, especifica o governo.
A nova licença entra em vigor nesta quarta-feira e substitui uma semelhante emitida em abril.
Há algum tempo, o governo dos Estados Unidos se mostra disposto a suspender progressivamente as sanções financeiras impostas à Venezuela, caso sejam alcançados acordos entre Maduro e a oposição para as eleições marcadas para o ano que vem.
Washington pede que as eleições, nas quais Maduro concorre à reeleição, sejam "livres e justas".
Na noite de segunda-feira, o governo e a oposição se reuniram em Bruxelas com o presidente Lula e os seus contrapartes da França, Argentina e Colômbia, para discutir uma fórmula para que as eleições presidenciais de 2024 sejam reconhecidas pela comunidade internacional.